domingo, 1 de abril de 2007

Qual a razão da razão?

Por que pensamos tanto? Ou melhor, por que repensamos tanto?
É só comigo que isto acontece, ou todas as pessoas tem a mesma mania de ficar reconsiderando decisões ou repensando possíveis conseqüências de atos já ncias de atos jo possiveis ou todas as pensoas tem a mesma mania de ficar reconsiderando decisões ou repensando possíveis conseqüencias de fatos consumados?
Eu tenho essa mania de ficar remoendo as coisas. É como se eu fosse um copo vazio que vai enchendo de pingo em pingo, e estes “pingos” nada mais são do que as minhas preocupações. O estranho é que, geralmente, eu fico a pensar sobre assuntos sobre os quais eu já havia tomado as decisões que eu achava que eram as mais acertadas.
Quem olha de fora acha que está tudo bem e, quando eles menos esperam, eu transbordo deixando a todos sem entender o que esta acontecendo. O que mais me incomoda é que essas minhas “enchentes” preocupam as pessoas que eu amo. Acabo fazendo as pessoas à minha volta acharem que são as responsáveis pelo meu sofrimento quando, na verdade, a única culpada pelas minhas dores sou eu mesma. Eu sou o meu pior algoz.
Sou traída e açoitada diariamente pela minha razão, que me faz viver num profundo mar de incertezas no qual eu me afogo aos poucos.
E tem gente que tripudia da fé alheia, que acha inadmissível e incompreensível um sujeito abrir mão da razão e crer em algo que racionalmente não pode ser explicado. Mas qual a virtude da razão afinal? Dou graças a Deus pela fé, pois sem ela e sem Ele eu certamente enlouqueceria. É a fé que permite que não sejamos consumidos.
Não tenho motivos para não acreditar na frase: “A ignorância é o segredo para a plena felicidade”.

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