Quem me conhece sabe que sou amante da democracia. Até quem não me conhece é capaz de saber que não votei no Lula. Na verdade, tenho uma queda pela/para direita. Certa vez fui fazer uma avaliação física, numa academia, e o professor me disse que todo o meu lado direito era mais baixo que o esquerdo, ou seja, que eu tombava para a direita. Na época achei estranho, mas não me dei conta do significado daquela afirmativa. Depois fiz outros exames que constataram esta mesma propensão do meu corpo cair sempre para a direita. Não daria pra ser esquerdista...
Mas eu queria mesmo era falar do nosso presidente da república. Como boa democrata que sou, desde que o cidadão subiu ao poder nos braços do povo – e tive que aceitá-lo, pois foi a vontade da maioria – venho assistindo-o com alguma atenção. Ontem tive a oportunidade de ver um rápido trecho de um discurso dele (pela televisão). Qual não foi a minha surpresa quando percebi que, enquanto falava sobre o biodiesel, o presidente estava respeitando as concordâncias, não esqueceu-se dos plurais e até usou uma palavra difícil no seu discurso: inexorável. Como inexorável soou bonito na voz do nosso presidente! As palavras de ordem deram lugar a palavras como inexorável... E ele nem estava lendo o discurso, tudo aquilo, toda aquela “erudição” saiu da cabecinha dele.
É nessas horas que vejo que um professor tem alguma valia. Se até Lula aprendeu a falar, eu posso ensinar história a qualquer um. As barreiras já não me parecem tão intransponíveis como outrora. Não me surpreenderei se, ao término do mandato, o presidente Luís Inácio Lula da Silva escrever um livro ou - como bem disse o meu professor JR. – ler um.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
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2 comentários:
Teleprompter e não professor... o nosso caríssimo presidente estava usando um teleprompter para fazer o discurso. Exatamente como aquele outro colega dele de presidência, o senhor Bush, que também é um especialista em falar bobagens em frente a microfones, toda vez que não está lendo um texto elaborado por alguém que saiba escrever (e falar) na língua do país que ele governa.
Quando fala de improviso, o nosso honorável "1° damo da República" continua a massacrar a língua pátria com a mesma desenvoltura de sempre.
Lula não gosta de professores, de livros ou de perder tempo com a leitura de documentos e análises. Com ele é ali, na bucha. De preferência com uma cachacinha, para ajudar a descer, porque ninguém é de ferro.
Parafraseando o dito cujo: "Nunca antes, na história desse país, alguém tão despreparado chegou tão longe."
E se o digníssimo senhor presidente gostasse de professores e de escolas, ele dedicaria um pouco mais de tempo e de recursos ao ensino e aos professores do país, em vez de ficar elaborar sugestões estúpidas, como a da bolsa-assaltante ou inventando elogios a figuras como o ex-presidente Collor de Melo e o senador Renan Calheiros (deve ser a cachacinha).
E depois ainda querem que eu relaxe e goze. Só se me derem para beber a mesma coisa que o senhor presidente anda bebendo...
HAHAHAHAHAH
minha boa fé me torna ingênua!!!
huahauhaua
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